Estou no
Centro.
Rezo para
que nunca seja errado dizer que este é o meu lugar favorito no mundo.
Não há
internet, preocupações, amores imaginários, pessoas ou quaisquer futilidades
aqui. (Vazios...)
Apenas o
vento. O vento que brinca com meu cabelo, fazendo-o dançar para lá e para cá. O
vento que faz árvores cantarem. O vento e eu.
É atemporal,
nostálgico, bonito... É infinito!
O silêncio
não reina. Há um coro de crianças (provavelmente brincando) na escola atrás de
mim. Eu nunca vou me esquecer de como é isso: ser criança.
O Sol
prefere se esconder. Eu o agradeço por isso.
Estou na
praça. Na última vez que a visitei, senti-a tão ofuscada. Sinto não saber o seu
nome.
Eu passei
por aquela rua de novo. Toquei a parede que um dia pertenceu à casa da minha
avó. Depois, limpei a poeira de meus dedos.
Às vezes,
imagino o dia em que nos tornaremos pó, vazios...
Mas, até
lá, eu me deixo levar pela brisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário