sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Diário #7 - Mudanças

Eu me peguei reclamando sobre meus defeitos com Deus: eu tenho isso, eu tenho aquilo, eu não tenho isso, eu não tenho aquilo...
Mas eu percebi que algumas coisas não são defeitos, não me deformam, não me transformam em um monstro. Algumas coisas são como personificações tangíveis de lembranças. Algumas coisas são experiências incríveis pelas quais eu tive a oportunidade de passar.
Algumas pessoas dizem que minhas mãos são macias como as de um bebê. E eu sei que, para mantê-las assim, as mãos de outras pessoas ficaram calejadas: as mãos dos meus pais.
Portanto, qual é o problema em ter isso ou aquilo?! Ou não ter?!
Então chegamos ao momento em que eu não sei o que fazer; em que eu não sei se eu tenho o direito de dar qualquer coisa parecida com uma lição de moral, me tomando como exemplo; o momento em que eu não tenho as palavras exatas (nem certeza se elas existem) para pedir desculpas aos meus pais, ao mundo..., e dizer a eles o quanto eu sou grato... Por tudo!
Talvez, e apenas talvez, este não seja o momento para reclamar de defeitos, dar lições de moral ou pedir desculpas. Talvez, seja o momento para mudanças. Porque eu não tenho medo de mudanças, não mais. Eu SOU a mudança!

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