Eu me
peguei reclamando sobre meus defeitos com Deus: eu tenho isso, eu tenho aquilo,
eu não tenho isso, eu não tenho aquilo...
Mas eu
percebi que algumas coisas não são defeitos, não me deformam, não me
transformam em um monstro. Algumas coisas são como personificações tangíveis de
lembranças. Algumas coisas são experiências incríveis pelas quais eu tive a
oportunidade de passar.
Algumas
pessoas dizem que minhas mãos são macias como as de um bebê. E eu sei que, para
mantê-las assim, as mãos de outras pessoas ficaram calejadas: as mãos dos meus
pais.
Portanto,
qual é o problema em ter isso ou aquilo?! Ou não ter?!
Então
chegamos ao momento em que eu não sei o que fazer; em que eu não sei se eu
tenho o direito de dar qualquer coisa parecida com uma lição de moral, me
tomando como exemplo; o momento em que eu não tenho as palavras exatas (nem
certeza se elas existem) para pedir desculpas aos meus pais, ao mundo..., e
dizer a eles o quanto eu sou grato... Por tudo!
Talvez, e
apenas talvez, este não seja o momento para reclamar de defeitos, dar lições de
moral ou pedir desculpas. Talvez, seja o momento para mudanças. Porque eu não
tenho medo de mudanças, não mais. Eu SOU a mudança!
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