sábado, 30 de janeiro de 2016

Diário #8 - Universos Alternativos

Se cogitarmos a existência de universos alternativos, devemos levar em consideração que, em outro universo, existe uma versão alternativa de quem somos; a diferença, é que ela namora a pessoa por quem somos platonicamente apaixonados.
Se cogitarmos a existência de universos alternativos, devemos levar em consideração que, em outro universo, nós temos superpoderes; e as coisas são muito, muito incríveis!
Se cogitarmos a ideia de que, ao ler um livro, damos vida ao universo dos personagens presentes nele, devemos cogitar a hipótese que de, no universo em que vivemos, neste universo, nosso superpoder é criar universos: universos alternativos, universos paralelos...
(Ler, assistir, escrever, escutar, desenhar [...] algo... e criar...; e criar a partir do vazio, do nada... Sim, eu acredito que temos um superpoder.)
Em algum momento, alguém criou um universo onde eu era um gênio; em outro, nerd; e em um terceiro, gay. E em todos esses universos eu era algo finito, limitado; algo cuja sina, configuração, estrutura (ou sei lá como você prefere chamar) é inalterável, fixa, imutável (ou sei lá como você prefere chamar).
No universo em que eu existo, neste universo, eu não sei quem eu sou. Fato! Mas eu sei que tenho potencial para ser o que eu quiser.

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