Se
cogitarmos a existência de universos alternativos, devemos levar em
consideração que, em outro universo, existe uma versão alternativa de quem
somos; a diferença, é que ela namora a pessoa por quem somos platonicamente
apaixonados.
Se
cogitarmos a existência de universos alternativos, devemos levar em
consideração que, em outro universo, nós temos superpoderes; e as coisas são muito,
muito incríveis!
Se
cogitarmos a ideia de que, ao ler um livro, damos vida ao universo dos
personagens presentes nele, devemos cogitar a hipótese que de, no universo em
que vivemos, neste universo, nosso superpoder é criar universos: universos
alternativos, universos paralelos...
(Ler,
assistir, escrever, escutar, desenhar [...] algo... e criar...; e criar a
partir do vazio, do nada... Sim, eu acredito que temos um superpoder.)
Em algum
momento, alguém criou um universo onde eu era um gênio; em outro, nerd; e em um
terceiro, gay. E em todos esses universos eu era algo finito, limitado; algo
cuja sina, configuração, estrutura (ou sei lá como você prefere chamar) é inalterável,
fixa, imutável (ou sei lá como você prefere chamar).
No
universo em que eu existo, neste universo, eu não sei quem eu sou. Fato! Mas eu
sei que tenho potencial para ser o que eu quiser.
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