sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Canção da Lamentação

Ninguém sabe para onde o tapete vermelho nos leva
Mas todos sabem que vão perder algo
Quando você não é feito de fumaça e osso
Você não é o único a morrer

Eu tento encontrar um caminho de volta
Em meus livros de ficção científica
Eu quero ser parte do infinito em que você voa
Onde anéis orbitam loops em florescência

Aprecie enquanto pode
Os resquícios de poeira cósmica
Os nasceres e pores do sol
De uma mente distorcida
Sinta o calor da combustão
De estrelas no céu escuro
A mistura de cores em um céu corrompido
Eram sonhos meus

Não fique à espera de promessas quebradas
Apenas esteja lá quando a próxima for feita
Profetizado nas palavras de um charlatão
Alguns imaginam a liberdade

Todo o resto é previsível
Os ecos do tempo e espaço
Desate os nós de sua cidadela
Abra o livro; outra odisseia

Deem boas vindas à nova era
Banhada a ouro líquido
As luzes da selva tomam o céu
Vejam agora, o show
De anjos lamentadores
Isso não te faz querer chorar?!
Quando você se deita para dormir, à noite

(Eco) Todo o resto é previsível
Forjado na dor dos guerreiros
Numa elegia sem fim
Canção da lamentação
Enfim

Nenhum comentário:

Postar um comentário